segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Jogar para ganhar dinheiro é pecado?



Boa tarde queridos irmãos, na Doce Paz do Senhor Jesus!

Jogar para ganhar dinheiro...

Quando se fala em "jogos" compreendemos aqui a compra de bilhetes de lotearia, bilhetes instantâneos, electrónicos, ou em máquinas, jogos de cartas, dados ou dominó por dinheiro, jogos de casino, apostas em eventos desportivos como "jogo do bicho", corridas de cavalos ou outros animais, e muitas outras actividades. Arriscar o seu dinheiro, ou bens, com a esperança de ganhar mais do que está a arriscar também é jogo de azar.

A Bíblia não menciona directamente a participação em jogos de azar mas nós podemos perfeitamente aplicar alguns princípios bíblicos a esse tipo de actividade:

A soberania de Deus sobre a vida, “Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.”, Mateus 10:29-30. Participar em jogos de azar é tentar a sorte para conseguir benefícios, ao invés de confiar na provisão de Deus. É um insulto a Deus.

O trabalho deve ser a fonte de sustento do cristão, Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tem necessidade.”, Efésios 4:28. O cristão deve trabalhar para que também tenha o que repartir com quem tenha necessidades. Participar em jogos de azar é uma atitude de querer algo sem pagar nada ou muito pouco e a Bíblia ensina que: “Ninguém pode servir a Deus e ao dinheiro.” , Mateus 6:24-25.
Os jogos de azar promovem o materialismo, ganância e o egoísmo. Os jogos de azar caracterizam essa cobiça e não podemos cobiçar o que pertence ao próximo - Êxodo 20:17.

Uma das bases da ética cristã é o trabalho, tanto para a obra de Deus como para o sustento do próprio crente, “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que do Senhor recebereis como recompensa a herança; servi a Cristo, o Senhor.”, Colossenses 3:23-24 e II Tessalonicenses 3:7-10. Essa ética compreende o hábito de trabalho, prudência e economia nas despesas, apego à rotina, e um relacionamento claro entre esforço e recompensa. Quem participa em jogos de azar vai quebrar essa ética.

O crente deve cuidar dos seus e principalmente dos da sua família. Se não o fizer, ele terá negado a sua fé e é pior do que o infiel, “Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel.”, I Timóteo 5:8. O jogo destrói famílias, sendo a maior causa da sua negligência pelos pais. O dinheiro gasto em jogos de azar frequentemente não é capital de risco, mas é a receita que deveria ser gasta nas necessidades da família. Os pais devem prover o sustento dos filhos, “Eis que pela terceira vez estou pronto a ir ter convosco, e não vos serei pesado, porque não busco o que é vosso, mas sim a vós; pois não são os filhos que devem entesourar para os pais, mas os pais para os filhos.”, II Coríntios 12:14, e comer o pão do seu trabalho, II Tessalonicenses 3:12.
A liberdade do cristão não deve ser de alguma maneira escândalo para os fracos, “Ora a comida não nos faz agradáveis a Deus, porque, se comemos, nada temos de mais e, se não comemos, nada nos falta. Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos.”, I Coríntios 8:8-9. Embora um cristão se sinta seguro de si próprio, a sua participação em jogos de azar pode estimular outro, mais fraco, a fazer o mesmo e eventualmente arruinar a sua vida. Este, deve abster-se de toda a aparência do mal, “Abstende-vos de toda a aparência do mal.”I Tessalonicenses 5:22.

Participar em jogos de azar leva muitos ao vício do jogo, a consequências trágicas para o viciado e respectiva família. Pois, tal como o álcool e as drogas, conduz à violência familiar, maltrato das crianças, falência financeira, divórcio, suicídio. Por isso, o cristão deve distanciar-se dos jogos de azar para que não seja influência para outros, de modo a que sigam também esse caminho, mesmo que ele próprio se sinta seguro.

Muitos questionam sobre o "Baralho".

Jogar Baralho é pecado?
Jogar é um passatempo?

Na verdade, tal prática acaba por ser um passatempo, mas não podemos considera-la como um passatempo saudável para um verdadeiro cristão. O jogo vicia. A pessoa torna-se escrava dele. Uma observação importante são as conversas que surgem  enquanto as pessoas jogam. Conversas tolas, muitas delas conversas ímpias, mexericos, bisbilhotices. É prejudicial. Para além das mentiras que há no jogo, do bluff, a disputa .. perde-se muito tempo com isso. Tempo que deveria ser usado para ler a Bíblia, pregar o Evangelho, orar, conversar com a família, etc. Como já disse acima, no jogo há cobiça, vontade de vencer e a Bíblia contraria:

"Então a cobiça, depois de haver concebido, dá luz ao pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.",
Tiago 1:15.

 
Vejam o caso da cartomancia, as adivinhações são feitas através de baralhos.

As ciganas prevêem o futuro através das cartas.
 

Fruto de uma pesquisa, a origem do baralho:
"Observem uma das possíveis origens do baralho. Se por um lado não há consenso a respeito destas datas, por outro lado não há muita dúvida sobre o passado religioso ou adivinhatório das cartas. O baralho comum utilizado para jogos como canastra, bridge, buraco, truco e tantos outros, presta-se também à prática divinatória, conhecida como cartomancia." Portanto, as cartas de baralho são instrumentos usados pelo diabo para o trabalho de adivinhação.
Enquanto se joga, as pessoas estão constantemente a tentar adivinhar o jogo do parceiro; derrubar o adversário de qualquer modo, ainda que com a mentira, o embuste, o bluff, a dissimulação.
Tudo isso faz parte da "doutrina mundana", na qual o Cristão não se deve inserir. Ou seja, é preferível o Cristão nem sequer aprender a jogar, pois para aprender terá de recorrer aos ensinamentos do ímpio, quando os únicos ensinamentos que o Cristão deve seguir, são os das sagradas escrituras. A Bíblia adverte:

“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?”, II aos Coríntios 6:1.

“As cartas foram criadas no ano de 1392, para uso pessoal do rei Carlos de França, quando este sofria de debilidade mental. O criador das cartas era um homem degenerado e mau, que escarnecia de Deus e de seus mandamentos. Para sua criação maligna ,ele escolheu figuras bíblicas: o rei representa o Diabo, a dama representa Maria, mãe de Jesus. Assim, de modo blasfemo, fez de nosso Senhor Jesus Cristo um filho de Satanás com Maria. Copas e ases representam o sangue de Jesus, o valete o próprio Senhor. Paus e outros símbolos representam a perseguição e destruição de todos os santos. Seu desprezo pelos Dez Mandamentos foi expresso pelo número dez das suas cartas. Quem conhece esta origem diabólica do jogo de cartas, compreende também as consequências diabólicas. Nenhum jogador de cartas lembra da realidade do Diabo e dos demónios, que estão no fundo desse jogo”.
Não tenho dúvida de que o jogo de baralho e a respectiva escravidão que ele produz fazem parte das “obras da carne”.

“Mas os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.”  , Aos Gálatas 5:24.


Com muito carinho, despeço-me com a Paz do Senhor Jesus! Muito obrigada... Deus vos abençoe grandemente. Um abraço fraterno,


Edna Caetano

3 comentários:

  1. Parabéns irmã Edna, reflexão super interessante, ficamos a espera de mais e mais e mais...como esta

    Geoconda Teca

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  2. Fico agradecida querida Irmã Geoconda, Deus te abençoe! Um abraço!
    Edna Caetano

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  3. Parabéns Irmã Edna Caetano.
    "Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus; Colossenses 1:10...

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